Obstetrícia

Ginecologista e Obstetra em São Paulo


A gestação é um dos momentos mais importantes, únicos e especiais da vida de uma mulher - e também daqueles que a cercam. Fazer um pré-natal de excelência, que você, seu bebê e sua família merecem, é meu objetivo! Não aceite nada menos do que isso. 

Pré-Natal

A importância do pré-natal

O pré-natal de qualidade é essencial para uma gestação e também puerpério saudáveis. 


Nesse período queremos garantir que o desenvolvimento do bebê aconteça de forma saudável, que sejam diagnosticadas eventuais intercorrências e, a bem da verdade, queremos prevenir eventuais problemas que possam ocorrer. Também é um momento de preparação para o parto, no qual é fundamental uma equipe multidisciplinar, para ajustes nutricionais, desenvolvimento de plano de parto, orientações quanto aos cuidados ao recém-nascido, fisioterapia do assoalho pélvico e etc. 


Quais exames são realizados no pré-natal?

Existem exames que são básicos e essenciais e devem ser feitos em todo pré-natal, como exames de sangue para avaliar necessidade de suplementação específica, investigar diabetes na gravidez, avaliação do funcionamento da tireóide, investigação de infecção urinária, investigação de doenças infecciosas; ou ainda exames de ultrassonografia, como o ultrassom morfológico de primeiro trimestre e o morfológico de segundo trimestre com análise do colo uterino para prevenção de prematuridade. 


Por outro lado, existem exames que são específicos e individualizados, que podem ser definidos tanto por problemas de saúde prévios à gravidez quanto por alterações que surjam ao longo do pré-natal. 


Como é feito o acompanhamento da Dra. Alice?

Para a primeira consulta são disponibilizadas 2 horas para que seja possível conversarmos com calma - membros da família ou amigos são sempre bem vindos!


Também no início do pré-natal precisamos garantir que a gestação esteja evoluindo dentro do esperado e que está localizada dentro do útero - fazemos isso por meio do ultrassom, realizado junto da própria consulta. O primeiro retorno costuma ser mais próximo dessa primeira consulta para podermos verificar os exames e ajustar eventuais medicações. 


Após essa primeira etapa, as consultas são um pouco mais distantes, normalmente uma vez ao mês e, com o passar das semanas (que parecem que são muitas, mas passam super rápido!) as consultas vão ficando mais próximas, até o momento em que a gente se vê toda semana. Ainda assim, fazemos eventuais ajustes conforme a necessidade do caso. 

Vias de parto

Parto Vaginal 

A via de parto vaginal é a mais segura tanto para a mãe quanto para o bebê na grande maioria dos casos. Além disso, o trabalho de parto espontâneo é um sinal de maturidade fetal, ou seja, é um sinal de que o bebê está pronto para nascer. 


A via vaginal é a que tem menor risco infeccioso, menor risco hemorrágico, recuperação habitualmente mais rápida e descida do leite (apojadura) mais precoce. Sabemos também que a passagem do bebê pelo canal de parto traz benefícios mesmo após o nascimento. 


Parto Cesárea

O parto cesáreo está indicado de forma programada (eletiva) em alguns casos específicos, como nos casos de placenta prévia (quando a placenta fica logo em cima do colo do útero entre o colo e o bebê), na presença de acretismo placentário, em pacientes já submetidas a pelo menos 2 cesáreas anteriores, cirurgia uterina prévia com abertura do útero, apresentações fetais anômalas (pélvica ou córmica), sofrimento fetal antes do parto, alterações de dopplervelocimetria ou ainda presença de lesões de herpes genital ativa. 


Além disso, há indicações que surgem durante o próprio trabalho de parto, como sofrimento fetal agudo intraparto, desproporção céfalo-pélvica e etc - mas esses são diagnósticos feitos somente no momento do parto, não podendo ser previstos. 

Gestação de Alto Risco

O que é 

São aquelas gestações em que há risco além do habitual na gravidez e que demandam retornos mais frequentes e vigilância maior pelo risco de desfechos ruins tanto para a paciente quanto para o(s) bebê(s)


Causas 

  • Pós fertilização in vitro;
  • Gestação múltipla (gêmeos);
  • Trombofilias;
  • Trombose;
  • Insuficiência do colo do útero;
  • Abortamento de repetição;
  • Antecedente de cirurgia bariátrica;
  • Diabetes mellitus;
  • Hipertensão arterial sistêmica;
  • Restrição de crescimento fetal;
  • Nefropatias, como doença renal crônica;
  • Cardiopatia;
  • Hemopatias;
  • Pneumopatias;
  • Doenças do colágeno, como lúpus eritematoso sistêmico;
  • Doença inflamatória intestinal;
  • Epilepsia e outras doenças neurológicas;
  • Distúrbios da tireóide;
  • Neoplasias;
  • Depressão, ansiedade, síndrome do pânico e outras doenças psiquiátricas;
  • Malformações fetais.

Prematuridade

O que é 

A prematuridade é caracterizada quando o parto acontece antes das 37 semanas de gravidez. 


Causas da Prematuridade

A prematuridade pode acontecer por uma necessidade de antecipação do parto ou pode ser espontânea.


A prematuridade espontânea pode ocorrer por conta de trabalho de parto prematuro, que deve ter sua causa investigada, podendo acontecer devido a infecção vaginal e/ou urinária, por exemplo. Pode ocorrer também em pacientes com colo insuficiente, podendo ser necessária a realização de cerclagem do colo do útero. 


Além disso, existem pacientes com risco aumentado para prematuridade, como aquelas que já fizeram cirurgia do colo do útero, que foram submetidas à curetagens uterinas e/ou histeroscopia, ou que tem antecedente de Síndrome de Marfan ou Ehlers-Danlos. 


Diagnóstico da Prematuridade

Faz parte do tratamento o controle de doenças que possam levar à necessidade de antecipação do parto, como pré-eclâmpsia ou diabetes na gravidez. Devemos também avaliar o risco de parto prematuro espontâneo, realizando intervenções conforme necessidade (por exemplo, avaliando necessidade do uso de progesterona via vaginal, cerclagem do colo do útero ou inserção de pessário). 

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Dúvidas Frequentes sobre Prematuridade


  • Tive um parto prematuro em outra gravidez. Tem risco de acontecer de novo?

    Idealmente, com 6 meses de antecedência

  • Como garantir que não vou ter parto antes de 37 semanas?

    Não podemos garantir, mas com certeza conseguimos reduzir o risco com um pré-natal de excelência - nada menos do que você, seu bebê e sua família merecem!

  • Como saber se preciso fazer uma cerclagem ou colocar um pessário?

    Essa é uma avaliação que fazemos em consulta - depende bastante de como foram suas outras gestações, se já passou por certas cirurgias e como está seu colo do útero nessa gravidez.

  • Posso ter relação sexual após a cerclagem do colo do útero?

    Não se deve ter relação sexual com penetração nesse caso. 

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Abortamento

O que é 

A notícia da gravidez é sempre emocionante na vida da mãe e dos familiares e, quando falamos de uma gravidez programada, essa emoção é bastante positiva. Em alguns casos, no entanto, a gestação não evolui conforme o planejado, podendo ser interrompida ainda nos primeiros meses de modo espontâneo. 


O aborto é a perda da gestação antes de 20 semanas de gravidez, sendo em 80% antes das 12 semanas de gestação. Infelizmente ele é mais comum do que muitas mulheres pensam e por vezes as mulheres que passam por um processo de aborto vivem um luto silencioso, processo que pode ser muito doloroso e frustrante. É muito comum também, infelizmente, as pessoas não compreenderem esse sofrimento - mas ele é sim uma perda e merece a devida atenção e cuidado, sendo esperados sentimentos de tristeza e frustração.   


Causas do aborto espontâneo

 A maioria dos casos de abortamento ocorre por alterações genéticas, não necessariamente hereditárias. O aborto pode ocorrer também devido a alterações metabólicas maternas, devido a comorbidades descompensadas, por insuficiência do colo uterino, por alterações na estrutura uterina (útero septado, útero bicorno, dentre outros), pela presença de miomas ou pólipos endometriais, devido a etilismo ou uso de drogas, tabagismo e até mesmo devido ao estilo de vida desequilibrado, sem atividade física e com dieta pouco saudável. 


Como é o diagnóstico de aborto?

O diagnóstico de aborto é feito com associação de exame físico, história clínica, ultrassonografia e por vezes exames laboratoriais, com dosagem do hormônio da gravidez, o beta-hCG. 


O diagnóstico das causas dependem de uma boa consulta, completa, com obtenção de informações quanto ao histórico não só da mulher mas também de seu parceiro e família, além, é claro, de exames de investigação. 


Normalmente iniciamos uma investigação mais ampla quando a paciente apresenta uma segunda perda gestacional, pois sabemos que o aborto pode ocorrer em até 15% das gestações reconhecidas e muitas vezes ele será um episódio isolado, felizmente. 

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Dúvidas Frequentes sobre Abortamento


  • Quanto tempo depois de um aborto posso iniciar novas tentativas de gestação?

    Pensando do ponto de vista físico, não existe um consenso entre os especialistas. Normalmente, a partir do próximo ciclo menstrual é possível iniciar novamente as tentativas. Porém, acho importante lembrar que o aborto também causa sofrimento psíquico e esse aspecto deve ser levado em consideração antes de se iniciar novas tentativas. 

  • Sempre é necessário fazer curetagem?

    Nem sempre. E quando necessário, damos preferência também ao AMIU, que é uma técnica de esvaziamento do útero menos agressiva. 

  • Tive sangramento no começo da gestação. Vou ter um aborto?

    Os quadros de sangramento no início da gestação, após a confirmação de que a gestação está evoluindo conforme esperado, são denominados ameaças de abortamento. Ter passado por isso no início da gravidez não é sinônimo de evoluir com aborto! A maior parte das mulheres inclusive evoluem com gestação dentro do esperado.

  • Fazer atividade física aumenta o risco de aborto?

    Não aumenta o risco de abortamento a não ser que haja alguma causa mais específica, como a insuficiência do colo do útero. 

  • Ficar em repouso aumenta a chance de a gravidez evoluir?

    Não existe essa correlação direta - inclusive na grande maioria dos casos o repouso é prejudicial para a gravidez, aumentando o risco de trombose e favorecendo o desenvolvimento de quadros de ansiedade e depressão. 

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sobre a médica

Dra. Alice Maganin


Ginecologista e Obstetra | CRM-SP: 199.291 | RQE: 99186


Médica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP com Graduação Sanduíche na University of Strathclyde - Escócia, o desejo pela área surgiu durante o  ensino médio, a partir do desejo de unir meus gostos pessoais (biológicas e humanas) a uma rotina singular, impactando diretamente na vida daqueles com quem eu pudesse ter contato. 


No penúltimo ano da faculdade iniciei o estágio hospitalar em Obstetrícia e logo me apaixonei pela especialidade. Fiz minha residência em Ginecologia e Obstetrícia também na FMUSP, sendo premiada como melhor residente da minha turma no ano em que me formei.

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