Infertilidade

Ginecologista e Obstetra em São Paulo


Alguns casais podem ter dificuldade para engravidar e essa é uma situação que pode gerar muita angústia, frustração e sofrimento. A pressão que existe socialmente não costuma ajudar, não é mesmo? 


Se você e seu parceiro já sabem de alguma condição pré-existente que possa dificultar a gestação espontânea, muitas vezes já é melhor começar acompanhamento médico para investigarmos outras causas silenciosas que podem contribuir ainda mais com essa dificuldade.

O que é infertilidade?

É a falha na concepção que acontece após 1 ano de tentativas regulares, com relação sexual desprotegida pelo menos 2 vezes por semana. 


Pacientes que tenham mais de 35 anos não devem aguardar 1 ano de tentativas para procurar ajuda: se não houve gestação espontânea em 6 meses, é fundamental procurar auxílio de uma especialista.

Como é feito o Diagnóstico da Infertilidade?

O diagnóstico de infertilidade é clínico e é sempre do casal, ou seja, pela história do casal a gente consegue detectá-lo. 


Porém o diagnóstico das causas de infertilidade dependem de uma boa consulta, ampla, em que se investigue a história clínica do casal, os seus antecedentes, comorbidades prévias, padrão menstrual, estilo de vida e até cirurgias já realizadas. 


Além disso, alguns exames são essenciais, como os exames de imagem do útero e do sistema reprodutor feminino, que muitas vezes é composto por ultrassonografia transvaginal e histerossalpingografia. Porém, podem ser necessários exames mais específicos como a histeroscopia ou até a ressonância magnética. Fazem parte dessa avaliação ainda os exames laboratoriais, com perfil hormonal e metabólico. 


Somente com uma avaliação individualizada conseguimos definir qual é a melhor abordagem diagnóstica para você.

Quais os tratamentos para Infertilidade?

Os tipos de tratamento são muito amplos e dependem dos diagnósticos. Os diagnósticos podem ser muito amplos: 

  • Miomas uterinos;
  • Adenomiose;
  • Pólipo endometrial;
  • Útero septado ou bicorno ou com outras alterações estruturais;
  • Endometriose;
  • Obstrução das tubas uterinas;
  • Infecção;
  • Distúrbios da ovulação, como na síndrome dos ovários policísticos;
  • Diabetes descompensado;
  • Disfunção da tireóide;

Dentre tantos outros! Por isso o tratamento é definido de modo individualizado. 

A consulta

Quando procurar um profissional?

  • Se você já tem algum dos diagnósticos associados com dificuldade para engravidar (nesse caso, não devemos aguardar para acompanhar);
  • Se está mantendo relações sexuais sem uso de método contraceptivo há pelo menos 12 meses e não engravidou, mesmo que não estivesse intencionalmente tentando engravidar;
  • Se você está tentando engravidar há pelo menos 12 meses;
  • Se você está tentando engravidar há pelo menos 6 meses e está com 35 anos ou mais;
  • Se seu parceiro já tem algum diagnóstico associado com dificuldade para engravidar, como alteração espermática, cirurgia urológica prévia, varicocele, uso de esteróides (testosterona).

sobre a médica

Dra. Alice Maganin


Ginecologista e Obstetra | CRM-SP: 199.291 | RQE: 99186


Médica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP com Graduação Sanduíche na University of Strathclyde - Escócia, o desejo pela área surgiu durante o  ensino médio, a partir do desejo de unir meus gostos pessoais (biológicas e humanas) a uma rotina singular, impactando diretamente na vida daqueles com quem eu pudesse ter contato. 


No penúltimo ano da faculdade iniciei o estágio hospitalar em Obstetrícia e logo me apaixonei pela especialidade. Fiz minha residência em Ginecologia e Obstetrícia também na FMUSP, sendo premiada como melhor residente da minha turma no ano em que me formei.

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Dúvidas Frequentes


  • Tenho diagnóstico de SOP (síndrome dos ovários policísticos), devo aguardar 6 meses ou 12 meses para iniciar acompanhamento?

    Não deve! Nesse caso, o acompanhamento antes da gestação já é importante, especialmente porque já podemos ajustar alguns pontos para melhor a taxa de gravidez a cada tentativa. 

  • Tenho endometriose, preciso operar para melhorar a chance de gestação?

    Depende! Depende da localização da endometriose. Além disso, antes de realizar uma cirurgia que aborde os ovários, no caso de endometriomas, é importante que seja feito um planejamento inclusive no sentido de preservação de reserva ovariana, pois pode haver prejuízo na quantidade de óvulos.

  • O uso de anticoncepcional reduz a fertilidade?

    Não reduz! Nós mulheres nascemos com um número limitado de óvulos, que vão sendo “perdidos” em cada ciclo menstrual, independentemente do uso de qualquer substância. É verdade que existem coisas que podem prejudicar a reserva ovariana, reduzindo o número de óvulos presente nos ovários - como cirurgias ovarianas, algumas doenças autoimunes, quimioterápicos… mas o anticoncepcional não é uma dessas coisas!

  • Eu e meu marido não usamos nenhum método contraceptivo há 5 anos e temos relação sexual frequente. Devo aguardar 1 ano para investigar?

    Nesse caso não se deve aguardar a investigação - é como se estivessem tentando há 5 anos, mesmo que sem intenção de engravidar

  • Tenho miomas - preciso retirar para conseguir engravidar?

    Não necessariamente, depende da localização dos miomas e do tamanho deles!

  • Todas as pacientes com diabetes têm risco alto de abortamento?

    Não tem, depende de como está seu controle - costumamos usar a hemoglobina glicada para fazer essa avaliação. 

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